contos potiguar
autor Wagner Vinicius Lemos Esses e outros contos serão publicados, com a narrativa, narração da viagem na minha terra, a capital potiguar, Natal. O rio Potengi Rio Potengi, uma enorme riqueza que a natureza proporcionou a capital potiguar, a Natal. A cidade da minha origem, onde nasci. Potengi extenso, imenso e caudaloso, e também perene. Nas ocasiões que retornava de ônibus a casa de uma tia que me hospedou na zona norte; no bairro Panatis. Avistava essa paisagem exuberante, singular. Os minutos durante o atravessar no ônibus; eu aproveitava a trajetória para contemplar o rio. Era pouco tempo para olhar atento e embevecidamente a extensão enorme daquela imensidão de águas. Ao lado podia avistar ou alcançar com olhares atentos ao longe, casas de ribeirinhos a margem do rio. Era a maioria modesta, simples uma após a outra com fachadas vistosas, pelas cores que exibiam, ostentavam... Amarelas, verdes claras, alaranjado; e a maioria de uma coloração viva que encantava quem as vissem. Os barquinhos, os barcos e pequeno bote que fundearam à margem do rio; dera aquela paisagem singular o poder de encantar, uma atração especial e rara. Lembrou-me de meu pai, que se trajava como um sertanejo. Ele não tivera em sua existência a vaidade: esse amor próprio extremado. Era como o rio, modesto e brando.
Sua expressão dava-me enlevo. Sua aparência dócil, entretanto, vigorosa... Seu leito formado por lama preta, novamente o mangue expressava perene característica, e marcava a distancia da rodovia.
Uma tarde. Era mês de maio. Ao passar sobre a ponte do imenso rio, avistei uma rua enfeitada com bandeirinhas pequenas em comemoração aos jogos da copa do mundo de futebol do Brasil. À direita, na outra extremidade da rodovia, da estrada; circunda um mangue desmedido. Um imenso manguezal que se perdia de vista... O manguezal tem plantas muito verdes, e ainda avistei uma ruma de guaiamuns, caranguejos percorrendo a lama...
Nesse ecossistema inundado por água salobra; habitam esses crustáceos para a dieta nutritiva daquela povoação margeante o Potengi. Sentado a uma poltrona, me admirava avistar o ajuntamento da povoação.
A linha de trem cortava o rio em traçado e escala reta por entre a ponte de ferro. Quando era à noite. Os muitos moradores se sentavam nos dormentes para conversar, falar de amenidades. Era o acontecimento que presenciei ao fazer a viagem, passar de ônibus sobre a ponte do Rio Potengi. Há uma ponte de ferro, por onde trafegava o trem para Parnamirim. Ela ainda esta erguida fortemente, mesmo com o passar de muitas décadas. À esquerda, margeia uma rodovia. Ereni o nosso anfitrião e esposo da irmã de meu pai; me acompanhava, e aquele momento, fixava o olhar em outra extremidade, sentado na cadeira ao lado do corredor. Enquanto eu muito enlevado, contemplava fixamente o rio, e, a ponte do Potengi. Era essa paisagem de encher a vista, que durante aquelas semanas estava a ver, contemplar na capital potiguar. Ao entardecer em que nos encontramos: eu e o rio Potengi. Era quando contemplei o rio demoradamente. Fora justamente depois, nessa mesma noite que guardei a imagem na minha memória do formoso rio. Potengi é proveitoso manancial das águas, dos peixes, seus afluentes se sentem amparados pela subsistência que provém do rio. Contavam os antigos. Isso de acordo, com o conhecido João.
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